Uma é Ana como a Santa
Outra Margarida como a flor
Duas inocentes crianças
Que me fazem companhia na sua hora de almoço
Conhecem o estado de graça da minha alma
bastando olhar nos meus olhos.
Fazem-me sorrir se estou triste
Ficam solidárias quando tenho dores
Alegres, com as minhas alegrias
Tristes, com as minhas tristezas
Com um simples rebuçado
elas adoçam a minha boca.
São duas moiçolas
de olhos lindos e puros
como a água que jorra na nascente
e corre viva no rio
Brilham como o sol,
Sonhando com o amanhã.
Refilando com o presente.
Mas são sempre um doce
Com a sua meiguice me conquistaram
E destas horas um dia vou ter saudade
Mas delas vou sempre lembrar
Ao saborear um simples rebuçado.
(20/01/2012, para vocês minhas Amigas, M.V. e A.R)
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